Réu ocupava posto de liderança no Comando Vermelho em Tailândia e foi condenado por tentativa de homicídio, posse ilegal de armas, receptaçã...
Réu ocupava posto de liderança no Comando Vermelho em Tailândia e foi condenado por tentativa de homicídio, posse ilegal de armas, receptação e falsificação de documento
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Na última quarta-feira, 28 de maio de 2025, o Tribunal do Júri de Castanhal realizou julgamento de um integrante da facção criminosa Comando Vermelho Rogério Lemgruber (CVRL), também conhecida pelas siglas CV e CVRL. A atuação do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), representado pelo promotor de Justiça Reginaldo César Lima Álvares, titular da 2ª Promotoria Criminal, resultou na condenação do réu em todas as acusações.
O réu, que ocupava o posto de "Torre" — função de liderança na hierarquia da facção — no município de Tailândia, foi considerado culpado por uma série de crimes graves.
De acordo com a denúncia, os fatos ocorreram no dia 3 de agosto de 2023, no bairro Jaderlândia, em Castanhal. Na ocasião, o acusado foi alvo de uma operação policial para cumprimento de mandado de prisão temporária. Durante a abordagem, ele reagiu com violência, efetuando diversos disparos de arma de fogo contra os agentes de segurança. Para tentar evitar a prisão, o homem utilizou sua própria companheira e dois filhos como "escudo humano", prolongando a resistência por cerca de quatro horas, até que os policiais conseguiram efetuar a prisão.
Na residência do então denunciado, foram apreendidos um revólver calibre .38, uma carabina Taurus modelo CT-30 e diversas munições, todas mantidas de forma ilegal. Além disso, os agentes localizaram uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsificada.
Segundo os autos do processo, o condenado possui um extenso histórico criminal, incluindo registros por homicídio, roubo e tráfico de drogas.
Ao término da sessão, a juíza responsável pelo caso acolheu integralmente a tese do Ministério Público e reconheceu o réu como incurso nas penas pelos seguintes crimes:
- Tentativa de homicídio qualificado,
- Posse irregular de arma de fogo de uso permitido,
- Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito,
- Receptação, e
- Falsificação de documento público.
A atuação firme do MPPA foi essencial para a condenação, demonstrando o compromisso do órgão no combate à criminalidade organizada na região.
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